"Até à publicação "do" Decreto nada está garantido", dizia-me a MJ, com quem eu partilhava a antecâmara. "E mesmo assim ainda o mundo pode dar voltas", logo acrescentou. E deu exemplos. Desde então tenho algum respeito supersticioso pela dita publicação, sentindo-me durante todo o tempo que separa a decisão inicial do seu culminar no Diário da República como que ordenado in petto pelo Papa, obrigado ao silêncio.
A decisão de ser colocado em Banguecoque foi-me comunicada formalmente por telegrama SECRETO, na Primavera passada, dando-me conta que iria ser pedido o meu agrément junto das autoridades tailandesas. É uma espécie do tiro de partida duma corrida de obstáculos em que a meta, suponho, será o momento em que, cumprida a formalidade da apresentação de credenciais, o governo tailandês me reconheça em plenitude de funções como Embaixador de Portugal.
Nesse percurso, repito, a publicação do famigerado decreto é como que uma última barreira antes do sprint final.
Hoje foi publicado o Decreto.
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